domingo, 6 de julho de 2014

Chá de marapuama – Benefícios e propriedades



Com o nome científico de Ptychopetalum uncinatum, a planta marapuama é originária da floresta amazônica e, embora desconhecida por boa parte da população brasileira, é utilizada há muitos anos pelos índios, que descobriram seu potencial medicinal de grande eficiência e a utilizam para diversas finalidades. É comum encontrar seus arbustos espalhados pelo país, em especial na região Norte, identificando-a por suas pequenas flores brancas de perfume penetrante e forte. Regionalmente a marapuama pode ser conhecida como muiratã, muirapuama, pau-homem e liriosma.

Princípios ativos

A planta marapuama possui muitos ácidos em sua composição, como lignocerico, araquídico, behenico e campesterol, além de alcalóides, óleos essenciais, fitoesteróis e éter.

Propriedades e benefícios

As principais propriedades da planta marapuama são antidisentéricas, antirreumáticas, relaxantes, tônicas, vermífugas e afrodisíacas. No entanto, os benefícios que ela pode proporcionar para o organismo de quem a consome são vários, como:
  • Reduzir a fadiga e o estresse;
  • Aumentar a libido;
  • Melhorar a circulação sanguínea;
  • Estimular o bom funcionamento da memória;
  • Auxilia no tratamento de depressão;
  • Trata disfunções intestinais;
  • Reduz a impotência sexual;
  • Elimina a fraqueza;
  • Elimina os vermes que possam estar no organismo;
  • Diminui a celulite e o inchaço;
  • Reduz a queda de cabelo;
  • Auxilia o tratamento de reumatismo;
  • Evita e trata a disenteria;
  • Previne o aparecimento de gripes e resfriados;
  • Aumenta a energia do indivíduo;
  • Fortalece a musculatura;
  • Age contra a debilidade causada por algumas doenças;
  • Auxilia no tratamento de artrose;
  • Ameniza problemas cardíacos.

Efeitos colaterais e contraindicações

Embora possua muitos benefícios comprovados, a planta marapuama também possui alguns registros de possíveis efeitos colaterais, como ejaculação precoce, palpitações e mãos trêmulas.
Seu uso é contraindicado para gestantes, lactantes, indivíduos com sofram de hipertensão e distúrbios cardíacos.
Antes de iniciar qualquer tratamento – seja ele farmacêutico ou natural – busque orientação médica e siga a posologia que lhe for recomendada. A manutenção de sua saúde sempre deverá ser acompanhada por um bom profissional.

Modo de preparo

Você encontrará em farmácias e lojas de produtos naturais as cascas picadas e secas da marapuama. Leve ao fogo duas colheres de sopa das cascas, juntamente com um litro de água. Deixe ferver por 20 minutos, então tampe e aguarde amornar. Quando a temperatura estiver ideal para consumo, coe e beba o chá de marapuama entre duas e três vezes por dia.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Síndrome do ovário policístico

 

 DUVIDAS FREQUENTES

PREVENÇÃO NATURAL

Os ovários são dois órgãos, um de cada lado do útero, responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno. Entre 20% e 30% das mulheres podem desenvolver cistos nos ovários, isto é, pequenas bolsas que contêm material líquido ou semi-sólido. São os ovários policísticos, que normalmente não têm importância fisiológica, mas que em torno de 10% estão associados a alguns sintomas. Os outros casos são assintomáticos.
A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e no número de cistos.
A síndrome acomete principalmente mulheres entre 30 e 40 anos e o diagnóstico tornou-se mais preciso com a popularização do exame de ultra-som.
Sintomas
* Alterações menstruais – As menstruações são espaçadas. Em geral, mulher menstrua apenas poucas vezes por ano;
* Hirsutismo – Aumento dos pêlos no rosto, seios e abdômen;
* Obesidade –Ganho significativo de peso piora a síndrome;
* Acne – Em virtude da maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;
* Infertilidade.
Causas
Não foi estabelecida ainda a causa específica da síndrome dos ovários policísticos. Sabe-se que 50% das mulheres com essa síndrome têm hiperinsulinismo e o restante apresenta problemas no hipotálamo, na hipófise, nas supra-renais e produz maior quantidade de hormônios masculinos.
Tratamento
Como se trata de uma doença crônica, o tratamento é sintomático.
Mocinhas de 15 ou 16 anos, obesas, com pelos no rosto e no corpo e acne precisam emagrecer. Às vezes, só a perda de peso ajuda a reverter o quadro. Se não forem obesas, a atenção se volta para o controle da produção de hormônios masculinos, o que se consegue por meio de pílulas anticoncepcionais. Essa medicação atua também na unidade pilossebácea reduzindo a produção de sebo e o crescimento dos pelos.
Os casos de infertilidade respondem bem ao clomifeno, um indutor da ovulação. Se isso não acontecer, pode-se estimular os ovários com gonadotrofinas. Atualmente, é possível, ainda, fazer a cauterização por laparoscopia.
Recomendações
* Consulte regularmente seu ginecologista. Não deixe de fazer o exame ginecológico e outros que ele possa indicar;
* Não se descuide. Mulheres com ovário policístico correm maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares na menopausa;
* Controle seu peso. A obesidade agrava os sintomas da síndrome do ovário policístico.

 

Ovários Policísticos

A síndrome dos ovários policísticos é uma doença caracterizada pela menstruação irregular, pela alta produção do hormônio masculino – testosterona – e pela presença de micro cistos nos ovários.
A causa da doença é desconhecida. Atinge entre 7% e 10% das mulheres no mundo, independente da idade.

Sintomas

A falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal sinal da síndrome.
Em conjunto, outros sintomas podem ajudar a detectar essa doença, como:
  • Atrasos na menstruação (desde a primeira ocorrência do fluxo);
  • Aumento de pelos no rosto, seios e abdômen;
  • Obesidade;
  • Acne.
Em casos mais graves, pode predispor o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.

Diagnósticos

Para realizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários o exame clínico, o ultrassom ginecológico e exames laboratoriais.
Através do ultrassom, a doença é percebida pelo aparecimento de muitos folículos ao mesmo tempo na superfície de cada ovário. Esse ultrassom deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. Não sendo a mulher virgem, deve-se dar preferência à técnica de ultrassom transvaginal.
É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando pílula anticoncepcional. Se houver um folículo dominante ou um corpo lúteo, é importante repetir o ultrassom em outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico corretamente.
Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultrassom sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.

A síndrome de ovário policístico (SOP) é uma doença causada pelo desequilíbrio dos hormônios na mulher. Ela pode alterar o ciclo menstrual, causar problemas de pele e ocasionar pequenos cistos nos ovários que por fim podem gerar dificuldades para engravidar entre outros problemas, porém algumas vezes pode ser assintomática.  As mulheres descobrem a síndrome entre 20 e 30 anos de idade, mas os primeiros sintomas aparecem logo nos primeiros ciclos menstruais ainda na adolescência. Pacientes que apresentam a doença normalmente têm antecedentes da mesma enfermidade em parentes próximos, como mãe e irmãs, o que configura uma pré-disposição genética ao desequilíbrio hormonal e suas consequências.
O médico algumas vezes já consegue diagnosticar a SOP através da história e do exame físico, porém existem diversos exames que auxiliam no diagnóstico da síndrome. Pela ecografia e laparoscopia pélvica é possível observar a dilatação do clitóris e dos ovários. O exame de sangue auxilia na verificação dos níveis de hormônios como estrogênio, folículo estimulante (FSH), luteinizante (LH), testosterona, tireoide e prolactina. A SOP pode contribuir para o surgimento de muitas doenças também como: Diabetes, alterações do colesterol, aumento do peso e da pressão arterial podendo até causar câncer de útero se não for adequadamente tratada.
Se você faz parte do grupo de risco da doença ou sente algum tipo de desconforto ginecológico, procure o seu médico para realizar os exames necessários. A síndrome dos ovários policísticos tem tratamento e, quanto antes ele for iniciado, menores são as chances de a doença causar danos graves.

A síndrome dos ovários policísticos é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais. Essa alteração dos níveis hormonais leva à formação dos cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho. A mulher também passa a produzir mais hormônios masculinos que podem causar sintomas como aumento de pelos e aparecimento de acne. Por toda essa alteração hormonal muitas mulheres que tem SOP apresentam dificuldades para engravidar.
A causa exata da síndrome dos ovários policísticos ainda não é totalmente conhecida, uma das hipóteses é que tenha uma origem genética, pois quando há casos de SOP em parentes próximas como mães e irmãs a chance de desenvolver a doença aumenta. Estudos indicam que a SOP está associada coma resistência à ação da insulina no organismo e aumento desse hormônio na corrente sanguínea é que provocaria o desequilíbrio hormonal que gera a doença.
Para prevenir a síndrome dos ovários policísticos é recomendada uma dieta leve e completa, acompanhada de exercícios físicos. Mulheres que estão acima do peso, têm glicemia, pressão arterial e taxa de colesterol elevadas fazem parte do grupo de risco da doença, por isso precisam se prevenir seguindo uma dieta saudável, praticando exercícios físicos e realizando acompanhamento ginecológico anual.
A SOP é uma doença que pode trazer graves danos à saúde ginecológica da mulher, podendo até mesmo levar à infertilidade. Por isso, assim que apresentar algum sintoma da doença ou se fizer parte do grupo de risco, procure um ginecologista para realizar os exames necessários, sua saúde merece sua atenção.

Tratamentos e Cuidados

TRATAMENTO NATURAL 1 

TRATAMENTO NATURAL 2

TRATAMENTO NATURAL 3

O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta e do que ela pretende. Cabe ao médico e à paciente a avaliação do melhor tratamento, mas para isso é fundamental questionar se a paciente pretende engravidar ou não.
Os principais tratamentos são:
Anticoncepcionais orais- Não havendo desejo de engravidar, grande parte das mulheres se beneficia com tratamento à base de anticoncepcionais orais. A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Não há uma pílula específica para o controle dos sintomas. Existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e pele oleosa. Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de tratamentos à base de progesterona.
Cirurgia- Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido abandonados em função da eficiência do tratamento com anticoncepcionais orais.
Antidiabetogênicos orais
- Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à resistência insulínica, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes.
Dieta e atividade física – Essas pacientes devem ser orientadas em relação à dieta e atividade física, simultaneamente com as medidas terapêuticas.
Indução da ovulação - 
Se a paciente pretende engravidar, o médico lhe recomendará tratamento de indução da ovulação, não sem antes afastar as outras possibilidades de causas de infertilidade. Não se deve fazer esse tratamento em mulheres que não estejam realmente tentando engravidar.